
Faz fronteira com Alano de Piave, Arsiè, Cismon del Grapa, Feltre, Fonzaso e Paderno del Grappa.
( Wikipédia).

Por
outro lado, a imigração de que o Rio Grande do Sul seria a grande meta,
processa-se entre os anos de 1875 e 1914 e era vista não apenas como uma
colonização, mas também como um projeto de povoamento.
Estes
povoadores vieram de vários países como Alemanha, Polônia, Portugal (Açores) e
Itália.

Há
um grande vazio na história da colonização italiana no Rio Grande do Sul entre
os anos 1875 a 1914, por falta de documentos e, embora se diga que os
imigrantes eram homens sem instrução, um exame dos dados existentes mostra que
a maioria eram alfabetizados e que jornais foram criados e circularam em locais
como Nova Pádua, Nova Trento, Antonio Prado, Caixas, Garibaldi, Bento Gonçalves,
Santa Maria, etc. Isso significa que havia quem soubesse redigir, organizar e
liderar. O que ocorreu é que os imigrantes chefes de família já eram maduros
por volta de 1875 e velhos em 1900. E seus filhos não encontraram escolas e nem
ambiente cultural equiparados aos dos pais. Há, consequentemente, um
empobrecimento cultural que atinge a segunda geração e se acentua ainda mais
com a terceira, em torno de 1925.
O
ramo da família Dambros a que pertenço são originários de Seren Del Grappa, Belluno, Itália.
Emigraram para o Brasil a partir do porto francês Le Havre, a bordo do Vapor Ville de
Santos, passando pelo canal da Mancha, cruzaram o Oceano Atlântico, aportando no Rio de Janeiro RJ, em 20 de maio de 1876.
Para acessar ao arquivo nacional e ver a relação de emigrantes a bordo do Vile de Santos, clique no indicativo abaixo.
Para acessar ao arquivo nacional e ver a relação de emigrantes a bordo do Vile de Santos, clique no indicativo abaixo.
216 - Dambros, Giovanni - 47 anos
217 - " Maria - 40 anos
218 - " Giacomma - 16 anos
219 - " Giovanni - 12 anos
220 - " Domenico - 7 anos
221 - " Cyro - 5 anos
Alcançaram a Colônia de Caxias em 21/07/1876.
Chegaram Giovanni Batista D’Ambros (
meu trisavô), a esposa Anna Maria Rosset e os filhos Giacomina, Giovanni
D’Ambros (meu bisavô), Domênico e
Cyro.

Cyro.

Caxias do Sul, RS - Em torno de 1876.
Giovanni D’Ambros Filho casou em Caxias do Sul com Maria Fent, em 04 de julho de 1883 e formaram uma numerosa família: Ângela Antonia, Rosa Geovana, Maria Madalena, Mathilde Clementina, Bonfiglio, Serafim , Eugênio, Antonio, Emma, Agnese, Pierina, Pietro Romano, Josepha, Theresa, Virginia Vittoria, Annatalia, João Germano e Theodora.
Transcrevo abaixo parte da entrevista concedida pela irmã Maria Enilda à Marcia Dambroz Peixer.
A irmã
Maria Enilda é a mais importante pesquisadora da família Dambros. E Marcia uma grande estudiosa dessa genealogia.

Dados transcritos do livro Povoadores da Colônia Caxias, de Mario Gardelin e Rovílio Costa.
" Por mais que andemos pelo mundo sempre carregaremos as nossas raízes. Mas de tempos em tempos temos que regá-las."